terça-feira, 24 de agosto de 2010

Bom Senso???

Certa vez, quando eu ainda estava no 1° Ano da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), durante uma aula, o professor, nos dizia que deveríamos usar o bom senso na hora de decidirmos.
 
Eu, com sempre questionei muito, me levantei, fiz a minha apresentação individual (como era de praxe) e lhe perguntei: professor, o senhor poderia definir o que é bom senso? O senhor não acha que bom senso, por ser tão importante, não deveria ter uma Cadeira específica, como tantas outras disciplinas que temos aqui?
 
É lógico que ele não me respondeu e ainda me deu a maior bronca, afinal a minha pergunta parecia estar desafiando a autoridade dele. Que besteira! Mas ele não me respondeu a nenhuma das minhas duas perguntas!
 
Mais tarde, quando já era Oficial, um outro militar fez o seguinte comentário: - "Eu acho que o fulano de tal não tem bom senso". Foi quando eu lhe perguntei: - O que você acha que é bom senso? Você conseguiria me definir bom senso?
 
Ele ficou com os olhos arregalados me olhando e ficou calado, como se eu tivesse falando uma coisa do outro mundo.
 
Então eu lhe contei uma história que aconteceu na minha família.
 
Um tio de parte de mãe ficou louco. Uma vez, ele saiu de casa e começou a jogar pedras num rapaz que passava na rua, de bicicleta. A família do rapaz ficou indignada e resolveu partir para cima do meu tio e agredi-lo. A minha família ficou revoltada, por achar que eles deveriam perceber que o meu tio não estava no seu juízo perfeito e não merecia aquelas agressões. Quem agiu com bom senso?
 
Para a família do rapaz era falta de bom senso deixar um homem que estava louco a solta nas ruas; já para a nossa família era falta de bom senso agredir uma pessoa que era visível estar com problemas de saúde mental.
 
Mas quem estava aplicando o bom senso naquele momento? Os dois lados não estariam usando o seu bom senso? Ou nenhum dos dois lados estaria usando o bom senso?
 
O que eu queria mostrar para aquele colega é que o bom senso depende muito da visão e dos motivos que envolvem cada um, naquele exato momento (é o que eu penso). O que é bom senso para mim, pode não ser para você (e vice-versa). O difícil nessas horas é a gente ter empatia, ou seja, se colocar no lugar do outro e procurar entender por qual (is) motivo(s) aquela pessoa agiu daquela maneira.
 
Eu mesmo, já me peguei diversas vezes pensando: Caramba! Que falta de bom senso a minha naquela situação. Mas no momento em que decidir fazer isso ou aquilo eu tinha os meus motivos (não que justifiquem). Em algum caso pode ser até que exista um senso comum, mas eu só não creio que exista um "bom senso comum" para todas as situações.
 
Talvez se o problema fosse inverso, as partes envolvidas tomassem as mesmas atitudes, no caso que envolveram o meu tio.
 
Talvez nem seja bom senso da minha parte fazer estas perguntas, mas....
 
O que você acha que seja bom senso? Será que bom senso não deveria ser ensinado nas escolas? E quem estaria habilitado para ensinar esta "disciplina"?

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Talvez...

Talvez eu venha a envelhecer rápido demais.

Mas lutarei para que cada dia tenha valido a pena.

Talvez eu sofra inúmeras desilusões...

Mas farei que elas percam a importância diante

Dos gestos de amor que encontrei.

Talvez eu não tenha forças para realizar todos os meus ideais.

Mas jamais irei me considerar um derrotado.

Talvez em algum instante eu sofra uma terrível queda.

Mas não ficarei por muito tempo olhando para o chão...

Talvez um dia o sol deixe de brilhar.

Então, irei me banhar na chuva.

Talvez um dia eu sofra alguma injustiça.

Mas jamais irei assumir o papel de vítima.

Talvez eu tenha que enfrentar alguns inimigos.

Mas terei humildade para aceitar as mãos

Que se estenderão em minha direção.

Talvez eu seja enganado inúmeras vezes.

Mas não deixarei de acreditar que em algum lugar

Alguém merece a minha confiança.

Talvez com o tempo eu perceba que cometi grandes erros.

Mas não desistirei de continuar trilhando meu caminho.

Talvez com o decorrer dos anos eu perca grandes amizades.

Mas irei aprender que aqueles que realmente são meus

Verdadeiros amigos nunca estarão perdidos.

Talvez eu fique triste ao concluir

Que não consigo seguir o ritmo da música.

Mas então, farei que a música siga o compasso dos meus passos.

Talvez eu não consiga mais enxergar um arco-íris.

Mas aprenderei a desenhar um, que seja dentro do meu coração.

Talvez eu me sinta fraco.

Mas amanhã irei recomeçar,

Nem que seja de uma maneira diferente.

Talvez eu não aprenda todas as lições necessárias.

Mas terei a consciência que os verdadeiros ensinamentos

Já estão gravados em minha alma.

Talvez eu não tenha motivos para grandes comemorações.

Mas não deixarei de me alegrar com as pequenas conquistas.

Talvez eu não seja exatamente quem gostaria de ser.

Mas passarei a admirar quem sou.

Porque no final saberei que, mesmo com incontáveis dúvidas,

Eu sou capaz de construir uma vida melhor.

E, se ainda não me convenci disso, é porque como diz o ditado:

"Ainda não chegou o fim."

Porque no final, não haverá nenhum "talvez",

Mas a certeza de que

A minha vida valeu a pena e eu fiz o melhor que podia.

(Autor Desconhecido)

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Força do Perdão

O perdão não é um sentimento! O perdão é a razão falando mais alto! O perdão liberta e faz bem não só para quem é perdoado, mas, sobretudo para quem perdoa. Se por um lado o amor de Deus é incondicional, por outro, o perdão é condicional. Deus nos perdoará, na medida em que formos capazes de perdoar.
Contudo, o mais difícil, na realidade, é perdoar a si mesmo.
Abaixo a letra de uma música de Sérgio Lopes, que amo muito e que costumo ouvir...

Força do Perdão


 Perdoar é muito mais que estender a mão
 E dizer eu te perdôo meu irmão.
 Usar a voz é fácil,
 Apertar a mão também.
 O difícil é revelar o coração.
 Mas se o coração perdoar
 E fácil perceber,
 Pois o coração é cúmplice do olhar.
 Perdão que sai do coração
 É jóia rara de encontrar
 E está na sinceridade de um olhar.
 Se eu te machuquei,
 Reconheço que errei.
 Eu agora percebi
 Quanto mal eu te causei.
 Como vou falar de amor,
 Se eu não souber amar?
 Eu preciso de você
 Para me ensinar.
 Eu me arrependi
 E revelei meu coração.
 Agora é a sua vez,
 De me ensinar uma lição.
 Preciso de você pra conhecer a dor
 Ou conhecer a força do perdão.


(SÉRGIO LOPES)

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Quanto custa?

Depois de ler o Post da nossa querida amiga Labelle, do Blog Mulher de 30 Anos [e mais alguns], fiquei ainda mais reflexivo, com relação ao preço que devemos pagar para termos "algo" que desejamos.

Inicialmente iria postar apenas um comentário no Blog dela, mas depois, vendo que ficaria muito grande, resolvi colocar em forma de post aqui mesmo.
De prímicia, amiga Labelle, eu gostaria de te dizer que concordo contigo em gênero, número e grau. Sempre temos que pagar o preço por algo, assim como acontece nos supermercados. Inclusive quem me conhece sabe que digo isso praticamente todos os dias. E mais, sempre complemento dizendo que não se pode ter tudo! Pra se pegar algo na prateleira, temos que abrir mão de outra coisa, que talvez em outra época, também fosse importante tê-lo. Só desocupando pelo menos uma das mãos, estaremos livres para pegar outra coisa ou corremos o risco de deixar cair no chão as duas coisas, perdendo assim as duas. Assim, não teremos nem uma nem outra.

Mas tudo isso me remete a fazer alguns questionamentos. Aquilo que queremos vale o preço que está sendo cobrado? Temos realmente aquele valor para pagar? Estamos dispostos a pagar aquele preço "sugerido" ou "exigido"?. Caso tenhamos o valor a ser pago, estejamos dispostos a pagar aquele preço...será que aquilo fará bem a nossa saúde física e mental?

Algumas compras são realizadas pela internet. O produto nos parece perfeito e o preço parece ótimo, mas quando recebemos o produto, não era bem aquilo que esperávamos. Noutras situações, sequer recebemos o produto, nem o dinheiro de volta. Prejuízo total!
Também têm aquelas situações em que o produto adquirido pela rede mundial é ainda muito melhor do que imaginávamos e talvez até estivéssemos dispostos a pagar um preço mais elevado, caso tivéssemos comprado em uma loja.
Contudo, quantas vezes não compramos gato por lebre? Aquele carro lindo, mas que uma semana depois descobrimos que estava "armadilhado" e o motor está prestes a bater. Aquele ingresso para o show que tanto sonhávamos em ir e nunca chegou ou até chegou uma semana depois da realização do show. O creme para pele que prometia milagres, mas não passa de mais uma farsa da indústria de cosméticos...
Sabe amiga, algumas vezes o prejuízo pode ser irreparável. Não há PROCON que dê jeito. Como você muito bem colocou pode ser um emprego, noutras pode até custar a nossa liberdade ou nossa vida. O que vale um preço tão alto?
Tragédias acontecem todos os dias porque muitos de nós, às vezes, por uma visão equivocada, não está em condições de avaliar o real preço que está sendo cobrado. Será que este preço não está superfaturado? E quais os juros embutidos, no caso de uma compra em longo prazo?
Se por vezes somos compradores, em outras somos vendedores dos nossos produtos. Mas será que os nossos compradores não estão pechinchando demais pelo que temos a oferecer? Será que não estamos vendendo por um preço bem abaixo do valor de mercado?
E o que dizer daqueles que, assim como acontece nas lojas e supermercados, não estão dispostos a pagar absolutamente nada e simplesmente nos assaltam, quando nem bem esperamos?
É amiga...é maravilhoso quando a troca é justa para ambos os contendores que estão na negociação. Aquela transação em que os dois lados ficam ou saem satisfeitos, por ter havido justiça naquela permuta (ou será que poderíamos chamar isso de escambo?).

Hoje, eu aprendi uma coisa importante. Aprendi a colocar tudo nas mãos de Deus. Quando assim o faço, primeiro eu fico mais tranqüilo, por saber que não pode estar em mãos melhores; segundo porque fico com as minhas mãos livres para fazer outra coisa que não poderia fazer se estivesse com as minhas mãos ocupadas.

Amiga Labelle, obrigado por me permitir pensar um pouco mais sobre esse assunto e por poder expor o meu pensamento.

Referência: http://mulher-de-trinta.blogspot.com/2010/08/microeconomia-pequenas-licoes.html

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Matemática - O Sonho!

Desde a minha tenra idade que eu já demonstrava o desejo por três profissões: Padre, Militar ou Professor de Matemática.

Aparentemente as três são bem diferentes, mas na verdade elas têm alguns aspectos em comum, como por exemplo, a possibilidade de estar ensinando algo a alguém, o contato com pessoas, a troca de experiência e um salário que não permite ficar rico (rsrsrsrs).

Aos 15 anos acabei consultando o padre da paróquia que eu freqüentava (que eu tinha muita confiança) e lhe expus os meus anseios. Ele, como era um homem de grande sabedoria me orientou que entrasse no Colégio Militar de Fortaleza (CMF) e que se mais tarde ainda sentisse desejo de ser padre, poderia ingressar num seminário para padres.
 
Assim, em 1983, eu passei a estudar no CMF, onde conclui o 2° grau em 19986 e de imediato ingressei na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), onde me formei em 1990.

Ainda na adolescência, como meus pais não dispunham de muitos recursos financeiros e como eu gostava de matemática, acabei ajudando os colegas do bairro, que tinham dificuldades nesta disciplina. Eu não cobrava nada por isso, mas aquelas almas bondosas sempre me davam algum trocado que me ajudavam a pagar um cinema e um lanche para a namorada.

Lembro-me de uma vez em que ganhei um compasso alemão, como forma de agradecimento, que era o meu grande orgulho. Para mim aquilo era como um troféu.

Nessa altura da vida eu já tinha desistido de ser padre, mas o desejo de cursar matemática e ser professor ainda era latente. A chama continuava acesa! Essa vontade havia nascido graças aos grandes mestres que tive a oportunidade de conviver e ser ensinado.

Como fui morar em Petrolina-Pe e por causa do acúmulo de trabalho normal a um jovem Aspirante-a-Oficial, tive que adiar o meu sonho.
 
Depois fui servir em Paulo Afonso-BA, onde não existia faculdade com curso de matemática e novamente tive que adiar as minhas aspirações com relação a minha grande paixão.
 
De Paulo Afonso fui trabalhar em Boa Vista- RR e já me encontrava casado. Agora estava tudo certo. Vou finalmente cursar matemática! Mas a minha alegria durou pouco, pois fui destacado num Pelotão Especial de Fronteira (1° PEF), na cidade de Bonfim-RR, que faz fronteira com a Guina. Sonho novamente frustrado!!!
 
Ainda em Bonfim-RR, nasceu a minha primeira filha do casamento, em dezembro de 1997. Agora a minha atenção tinha que ser dividida por duas, o que complicava ainda mais a minha possibilidade de fazer o curso tão pretendido.
 
Em 1998 fui morar no Rio de Janeiro, quando já estava pra nascer a minha segunda filha e nessa época eu havia estabelecido que a prioridade para estudar seria da mãe delas. Adivinha o que aconteceu? Pois é, acertou!!!Mais uma vez tive que abdicar do meu sonho.
 
Assim fui adiando ao ponto de ir sempre colocando outras prioridades, que não eram necessariamente as minhas. Mas não reclamo, pois fiz isso de bom coração e não me arrependo de assim ter procedido. Na verdade a minha grande prioridade era poder usufruir a maior parte do tempo que não estava trabalhando, com a minha família.
 
As filhas foram crescendo e cada vez mais exigiam mais atenção, cuidado e sobretudo carinho e amor. Então foi isso que me predispus a fazer. Sem lamentações e sim com um enorme prazer. Nada me fazia mais feliz que estar ao lado das pessoas que eu tanto amava.
 
Depois veio a separação matrimonial. Isso é um capítulo a parte!!!
 
Contudo, com a separação, acabei tendo mais tempo para cuidar de mim (não que eu não cuidasse. Não me entenda errado!)
 
Então, aos 41 anos de idade resolvi prestar vestibular para Licenciatura em Matemática. Finalmente, depois de tanto tempo e com a idade, não nas melhores condições, ingressei na Universidade de Pernambuco (UPE). Passei a dividir os bancos escolares com adolescentes, que tinham idade de serem meus filhos. Até mesmo alguns professores eram bem mais novos do que eu.

Mas isso não me importava, nem me fazia sentir diminuído. O que realmente importava era que finalmente eu estava realizando o meu sonho de criança.

Ainda estou no segundo período. Muita água ainda vai rolar embaixo da ponte, mas já estou com um novo sonho: LECIONAR MATEMÁTICA NUMA UNIVERSIDADE.

Não sei quando isso acontecerá, mas sei que sou perseverante e que sempre correrei em busca de alcançar os meus objetivos, custe o tempo que custar. Se conseguirei? Só o tempo poderá responder...

Agradeço ao Deus Todo-Poderoso, por ter me ajudado até aqui nessa empreitada, pois sei que sem Ele nada disso teria sido possível.
 
E se você tem um sonho, não desista! Corra atrás do que você realmente quer! Dizem que o mundo conspira a favor daqueles que buscam incessantemente e que fazem a sua parte!

sábado, 14 de agosto de 2010

Estou Sofrendo de Amor!

Quem nunca pronunciou a frase: "estou sofrendo de amor"? Será que é mesmo possível sofrer por amor ou de amor? Eu mesmo já me peguei diversas vezes dizendo isso.

Mas o amor não foi feito para se sofrer. Amor é partilhar com o outro; é dividir experiências; é somar aprendizados; é diminuir dificuldades, é multiplicar alegrias; é potencializar emoções agradáveis, é calar-se quando se tem vontade de dizer um monte de coisa...

Hoje, eu percebo que quando eu dizia sofrer por amor, na verdade, eu estava sofrendo com a minha baixo auto-estima; com a minha dificuldade em lidar com a rejeição e a perda e; com o orgulho ferido.

Contudo isso não tem nada a ver com amor! E sim com falta de amor. Falta de amor próprio!!!

Essa maldita falta de amor próprio fazia eu me sentir um nada, pequeno, a mais feia das criaturas, desinteressante e com menos inteligência que todos os demais. Mas falta de inteligência mesmo, era não perceber que eu não estava agindo de maneira lógica e sim me auto-destruindo.

Nada do que as pessoas me dissessem faziam o menor efeito. Pra mim nada fazia sentido. Nem mesmo a vida! Acho até que eu nem as ouvia. Entrava por um ouvido e saia pelo outro.

Existem milhares de definições de amor. Muitos poetas escreveram sobre o amor. Muitos cantaram o amor e até a falta dele...

Mas a definição que mais me agrada vem da Bíblia Sagrada, na primeira carta escrita ao Coríntios, no capítulo 13, dos versículos de 4 a 8, que diz assim:

"O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais se acaba..."

Nesse tipo de amor não cabe o "eu" e sim o "nós". O egoísmo, o orgulho, a presunção, a vaidade, a mentira, a falsidade e a soberba não podem habitar num coração que ame desta maneira.

Claro que cada um tem a sua opinião sobre sofrer por amor, mas para mim isso não passa de uma maneira doentia de ver a pessoa amada. Doença essa, que distorce a realidade, como uma janela embaçada, que nos dá uma percepção errada ou equivocada.

Falando assim parece fácil, mas não existe a tal "fórmula do bolo". Mas o que me ajudou a ser curado foi primeiro me predispor a conversar sobre isso com pessoas amigas e de confiança e a segunda foi (re) aprender a me amar, como se eu fosse a pessoa mais importante para mim mesmo (e hoje eu creio que sou).

Não posso ser responsável por alguém que não me amou. Ninguém pode fazer o outro amá-lo! Eu somente sou responsável por mim mesmo e pelos meus sentimentos.

Se não fui amado, não posso culpar o amor, nem muito menos atribuir-lhe a causa do meu insucesso. Sendo assim, não posso sofrer por amor.

Curado e recuperado, finalmente estou livre para amar e ser amado.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Quem nunca teve um psicopata de estimação?

Hoje eu estava lendo uma artigo (de PRISCILLA AURÉLIA), que falava sobre a personagem da novela "Passione", da Rede Globo, Clara (interpretada por Mariana Ximenes), que está vivendo um caso amoroso com Totó (interpretado por Tony Ramos).
Eu não sou muito "noveleiro", mas pelo pouco que vi dessa personagem, se trata de uma mulher bonita, articulada, inteligente, mas sobretudo dissimulada, que se faz de "boa moça", porém por trás, realiza as suas maldades, inclusive atentando contra a vida do personagem Totó.
Outro dia eu estava assistindo um programa que tratava do mesmo assunto e se referiam a estes tipos de pessoas, como a personagem Clara, como "FALSAS FOFAS".
Bem na reportagem que li hoje, tinha uma pergunta: mau-caráter?
Essa pergunta me remeteu a um livro que li recentemente: "Mentes Perigosas, o Psicopata Mora ao Lado", da escritora Ana Beatriz Barbosa Silva.
Ela descreve assim sobre a dificuldade de se identificar um psicopata: "Quando pensamos em psicopatia, logo nos vem à mente um sujeito com cara de mau, truculento, de aparência descuidada, pinta de assassino e desvios comportamentais tão óbvios que poderíamos reconhecê-lo sem pestanejar! Isso é um grande equívoco!"
Num outro parágrafo a autora diz: "...os psicopatas enganam e representam muitíssimo bem! Seus talentos teatrais e seu poder de convencimento são tão impressionantes que chegam a usar as pessoas com a única intenção de atingir os seus sórdidos objetivos. Tudo isso sem qualquer aviso prévio, em grande estilo, doa a quem doer."
Mais à frente ela completa: "Em casos extremos, os psicopatas matam a sangue-frio, com requintes de crueldade, sem medo e sem arrependimento. Porém, o que a sociedade desconhece é que os psicopatas, em sua grande maioria, não são assassinos e vivem como se fossem pessoas comuns. Eles podem arruinar empresas e famílias, provocar intrigas e destruir sonhos, mas não matam... Por serem charmosos e eloqüentes, "inteligentes", envolventes e sedutores, não costumam levantar a menor suspeita de quem realmente são."
A autora, ainda divide os psicopatas em três níveis de acordo com gravidade: leve, moderado e severo.
Bem...sejam "falsa fofas", sejam sociopatas, sejam psicopatas (em qualquer nível) ou qualquer outra "coisa", o fato é que estamos sempre sujeitos a sermos presas fáceis para esses tipos de pessoas, que sem nenhum remorso, escrúpulo ou peso na consciência (por não tê-la), se aproximam dando uma de "boazinha" ou de amiga, mas não passam sanguessugas, que precisam do sangue dos outros para sobreviverem.
Elas sugam a nossa energia; sugam a nossa vontade de viver; sugam a nossa auto-estima; destroem nossas famílias; roubam nossos empregos; pedem dinheiro emprestado (e nunca pagam); destroem as nossas amizades; não querem nunca dividir a conta num restaurante (estão sempre desprevenidas) etc
Cabe salientar que essas pessoas nos descartam com a mesma facilidade com que se aproximam da gente, quando percebem que não tem mais valia para os seus objetivos...quando percebem que não têm mais o que sugar. Nós somos apenas um meio para que elas atinjam seus objetivos escusos.
Desculpem-me por tanta transcrição, mas é que eu achei necessário para que, quem ainda não teve a oportunidade de ler esse livro se previna desse tipinho de gente.
Eu achei muito interessante e esclarecedor esse livro, principalmente porque não usa uma linguagem técnica e sim, bem acessível, para alguém como eu – leigo no assunto.
É impossível com o transcorrer da leitura dessa obra, a gente não identificar algumas pessoas psicopatas e/ou "falsas fofas" que passaram em nossas vidas e que talvez ainda conviva, nos mesmos ambientes que costumamos frequentar.
Como bem relata a autora de Mentes Perigosas: "Podemos encontrá-los disfarçados de religiosos, bons políticos, bons amantes, bons amigos. Visam apenas benefício próprio, almejam o poder e o status, engordam ilicitamente suas contas bancárias, são mentirosos contumazes, parasitas, chefes tiranos, pedófilos, líderes natos da maldade".
Quanto a mim, eu tive a infelicidade de conviver por muitos anos com uma pessoa assim e só depois de muitos anos é que pude perceber, que o psicopata estava o tempo todo ao meu lado.
E você? Já teve esse desprazer ou a infelicidade de conviver com alguém assim? Você já teve um psicopata de estimação?

PS: link do artigo - http://entretenimento.br.msn.com/famosos/noticias-artigo.aspx?cp-documentid=25153968&page=0

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Simplifique sua vida!


Tudo o que é belo tende a ser simples. Afirmação generalizante? Não sei. O que sei é que a beleza anda de braços dados com a simplicidade. Basta observar a lógica silenciosa que prevalece nos jardins. Vida que se ocupa de ser só o que é.
Não há conflito nas bromélias, não há angústia nas rosas, nem ansiedades nos jasmins. Cumprem o destino de florirem ao seu tempo e de se despedirem do viço quando é chegada a hora. São simples.
Não querem outra coisa, senão a necessidade de cada instante. Não há desperdício de forças, não há dispersão de energias. Tudo concorre para a realização do instante. Acolhem a chuva que chega e dela extraem o essencial. Recebem o sol e o vento, e morrem ao seu tempo.
Simplicidade é um conceito que nos remete ao estado mais puro da realidade. A semente é simples porque não se perde na tentativa de ser outra coisa. É o que é. Não desperdiça seu tempo querendo ser flor antes da hora. Cumpre o ritual de existir, compreendendo-se em cada etapa.
Já dizia o poeta: "Simplicidade é querer uma coisa só". Eu concordo com ele. O muito querer nos deixa complexos demais. Queremos muito ao mesmo tempo, e então nos perdemos no emaranhado dos desejos. Há o risco de que não fiquemos com nada, de que percamos tudo.
Aquele que muito quer corre o risco de nada ter, porque o empenho e o cuidado é que faz a realidade permanecer. O simples anda leve. Carrega menos bagagem quando viaja, e por isso reserva suas energias para apreciar a paisagem. O que viaja pesado corre o risco de gastar suas energias no transporte das malas. Fica preso, não pode andar pelo aeroporto, fica privado de atravessar a rua e se transforma num constante vigilante do que trouxe.
A simplicidade é uma forma de leveza. Nas relações humanas ela faz a diferença. O que cultiva a simplicidade tem a facilidade de tornar leve o ambiente em que vive. Não cria confusão por pouca coisa; não coloca sua atenção no que é acidental, mas prende os olhos naquilo que verdadeiramente vale à pena.
Pessoas simples são aquelas que se encantam com as coisas menores. Sabem sorrir diante de presentes simbólicos e sem muito valor material. A simplicidade lhe capacita para perceber que nem tudo precisa ter utilidade. E por isso é fácil presentear o simples.
Dar presentes aos complicados é um desafio. Não sabemos o que eles gostam, porque só na simplicidade é possível conhecer alguém. Só depois que as máscaras caem pelo chão e que os papéis são abandonados a gente tem a possibilidade de descobrir o outro na sua verdade.
Eu gostaria de me livrar de meus pesos. Queria ser mais leve, mais simples. Querer uma coisa só de cada vez. Abandonar os inúmeros projetos futuros que me cegam para a necessidade do momento. Projetos futuros valem à pena, desde que sejam simples, concretos e aplicáveis. Não gostaria que a morte me surpreendesse sem que eu tivesse alcançado a simplicidade. Até para morrer os simples têm mais facilidade. Sentem que chegou a hora, se entregam ao último suspiro e se vão.
Tenho uma intuição de que quando eu simplificar a minha vida, a felicidade chegará em minha casa, quando eu menos esperar.
(Padre Fábio de Melo)

PS 1: Recebi de uma amiga por e-mail. (Negrito feito por mim, por expressar o meu sentimento, neste exato momento).
PS 2: Como seria maravilhoso se a gente conseguisse ser mais simples e não complicasse tanto a vida (que é simples)

domingo, 8 de agosto de 2010

Homenagem aos pais

Hoje como todos bem sabem é o dia dedicado a todos os pais (sejam biológicos ou não).
O nome pai é tão significativo, que o próprio Deus é também chamado de Pai.
Pai - o criador, o mantenedor, o educador, aquele que deve servir de exemplo e fonte de inspiração para sua prole.
Neste dia, eu me sinto duplamente honrado. Primeiro, por ter um pai maravilhoso que sempre me ensinou coisas importantes, que guardo até hoje e que tem sido o guia da minha. Segundo, por ter sido agraciado por Deus com 3 filhas maravilhosas que sempre me deram muita alegria e que são a principal razão do meu viver. Quantos partem sem ter tido esse prazer? Esse é o maior presente que O Pai Celestial paoderia me proporcionar - O PRAZER DE OUVIR SER CHAMADO DE PAI!
Mas eu não poderia deixar de homenagear também aquelas que, arduamente, cumprem com a dupla missão de serem mãe e pai ao mesmo tempo. Muitas vezes, essa situação ocorre não por opção delas ou dos filhos, mas porque o destino lhes impõe essa trajetória. E, de uma maneira, não menos nobre, ela se dedicam aos seus filhos, minimizando ao máximo a carência que um pai faria no lar.
Também existem aqueles que num ato de bondade e desprendimento adotam crianças como seus filhos, alguns deles mesmo já tendo outros filhos e não gozando de uma vida abastarda. Esses pais são avós, tios, amigos ou até mesmo desconhecidos. Tenho muita admiração e profundo respeito por essas pessoas.
Aos futuros pais que neste momento estão “grávidos”, aguardando a chegado do seu primeiro herdeiro, fica aqui a minha dica...Assim como a nós montamos o enxoval do bebê e fazemos, sempre que possível uma poupança para darmos um início de vida mais confortável, façam também uma preparação pessoal. Coloque no seu enxoval muito carinho, amor e atenção. Coloque também uma boa dose de paciência! Porque ser pai exige muito da nossa paciência para entendermos, que principalmente na formação dos filhos, eles precisarão ser compreendidos, para serem corretamente amados.
No mais, desejo a todos um feliz e proveitoso dia dos pais!

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Dia dos Pais!

Eu e minha filhas
Está se aproximando O Dia dos Pais. Pensar nessa data mexe bastante comigo, mesmo não sendo mais um garotinho assustado.
Como a maioria dos filhos eu tinha (e ainda tenho) meu pai como o meu herói. Ele não era perfeito e nem é. (graças a Deus!). Aliás, ele melhorou bastante depois que completou 40 anos de idade. Mas, mesmo assim, sempre foi digno da minha eterna admiração e respeito.
Numa época em que eram comuns os castigos físicos nos filhos, meu pai sempre optou pela conversa aberta e franca, levando-nos a reconhecermos os nossos erros. Incomuns não eram as ocasiões em que saíamos chorando de uma conversa com ele, que não alterava a tom da sua voz serena, tranqüila e que passava confiança.
Sempre que ele tinha que tomar uma decisão importante, que afetaria a vida de todos os integrantes da família, era marcada uma reunião, onde eram expostos todos os prós e contras. Depois todos tinham o direito igual de se manifestar contra ou a favor e fazer questionamentos para tirada de dúvidas. Daí ele colocava em votação. Eu achava aquilo brilhante!
Ele tinha um jeito todo peculiar e metódico de escrever. Separava sempre uma gramática, um dicionário, papel e caneta, tudo muito bem organizadinho numa mesa. Só então começava a escrever. Detalhe, ainda hoje, aos 65 anos de idade, ele ainda faz da mesma forma.
Quando nós tínhamos uma dúvida a cerca do significado de uma palavra ou de como se escrevia corretamente, corríamos até ele, que sempre dizia a mesma coisa: “pegue lá o pai dos burros!” (o dicionário). Era outra característica dele, numa dava o peixe, mas sempre nos ensinava como pescá-lo. Com o tempo já não mais o procurávamos para saber o significado de uma palavra e recorríamos, direto, ao velho e bom Aurélio.
O seu coração bondoso não era restrito aos familiares. Ainda ajudou a criar dois outros primos nossos, como se fossem nossos irmãos de sangue, sem fazer qualquer distinção. Ele estava sempre disposto a ajudar quem quer que o procurasse, mesmo que isso lhe custasse horas de lazer e até mesmo quando lhe causava algum prejuízo aparente. Quantas vezes observamos ele abdicar de comprar algo que ele estava precisando para nos comprar um presente? Quantas vezes sabíamos que ele até pegava dinheiro emprestado, só para ver o nosso sorriso por ganhar uma bicicleta nova? (é impossível não me emocionar lembrando disso e as lágrimas me vêm aos olhos).
Na adolescência ele estava do meu lado me confortando após o término do meu primeiro namoro, considerando uma coisa séria e não uma brincadeira de criança. Depois, na escolha da profissão ele foi fundamental. Nunca impôs nada. Deixava-nos livres para escolhermos, mas dava a sua prestimosa orientação. "O que você escolher eu estarei ao seu lado para apoiá-lo", ele dizia.
Como acabei escolhendo a mesma profissão, eram inevitáveis as conversas sobre a vida militar. Quando eu tinha alguma dúvida sobre como proceder em determinada situação, eu sempre recorria a ele, que vinha sempre com a mesma introdução: "veja bem...e se você fizesse assim?" "Como você gostaria que fizessem se fosse com você?" E de imediato as coisas se clareavam.
Sempre na busca de ser justo, ele não aceitava nem pensar na possibilidade de "cola" na escola. Se assim procedêssemos estaríamos roubando o mérito de outros alunos, além de estarmos enganando a nós mesmos.
Sempre presente em nossas brincadeiras, quando eu quebrei a clavículas numa partida de futebol, ele simplesmente disse: você quem sabe, mas eu acho que não devemos nunca desistir diante do primeiro obstáculo. E assim que me recuperei voltei a treinar novamente. Sempre que estou em alguma dificuldade, eu me lembro de suas palavras.
É meu pai...eu só tenho a agradecer ao bom Deus por ter me dado um pai tão carinhoso, amoroso, bondoso, inteligente e sábio. Aprendi e aprendo muito com o senhor. Obrigado por tudo! AMO-TE MEU PAI!!!

FELIZ DIA DOS PAIS!

terça-feira, 3 de agosto de 2010

MEDO

MEDO é uma condição "se ne qua non" para a sobrevivência das espécies. Sem ele seria muito difícil e porque não dizer impossível que conseguíssemos nos manter vivos. É ele que nos faz olhar para um lado e para o outro, pra ver se vem algum carro, antes de atravessarmos uma rua; que nos faz colocar uma tela na janela de nossos apartamentos para proteção de nossos filhos etc.
Mas, curiosamente, o mesmo medo, que nos faz sobreviver é o mesmo que nos causa estagnação e paralisia; que nos escraviza e aprisiona. Ele, por muitas vezes, nos impede de ousarmos e de corrermos alguns "riscos" necessários ao nosso crescimento e até mesmo de buscarmos a nossa felicidade.
O medo também pode ser considerado com o oposto de fé. Ele pode ser impeditivo para que um "milagre" possa acontecer. A fé genuína requer o afastamento do medo. Em algumas ocasiões, o medo pode até atrair coisas negativas das quais não gostaríamos que acontecesse.
Na Bíblia, vemos o que ocorreu na vida de Jó. E qual foi a declaração dele? "Aquilo que temo me sobrevém e o que mais receio me acontece" – Jó Cap 3, verso 25. Pois é...Jó tinha medo de perder a sua riqueza, a sua família, a sua saúde, e foi justamente essas coisas que lhe aconteceram.
Recorrendo ainda a outra passagem Bíblica, quando Deus determina que Gideão selecione o seu exército entre 32.000 homens, a primeira coisa que Ele diz: "apregoa, pois, aos ouvidos do povo, dizendo: Quem for covarde e medroso, volte e retire-se da região..." - Juízes Cap 7 , verso 3; (só ai voltaram 22.000 homens).
Sabe por que Deus deu essa determinação? Porque os covardes e medrosos seriam empecilhos para o que Ele tinha preparado para aquele povo (A VITÓRIA!!!!!).
Bem, mas a minha intenção aqui não é uma pregação evangélica. Eu só quis mostrar que no livro mais vendido e mais conceituado no mundo, além de ser uma dos mais antigos, já se percebe a preocupação em se afastar o medo.
Em nossas vidas isso também é uma verdade. Muitas vezes vemos amigos e conhecidos que estão bem preparados para um vestibular, por exemplo, e na hora "H" não obtém sucesso, porque o medo bloqueou o seu raciocínio e a exteriorização do seu conhecimento adquirido.
Temos medo de rompermos em um relacionamento (seja de amizade, namoro, casamento etc), por estarmos "acostumados" com aquela situação e o medo do que poderá acontecer depois nos apavora. Quantas pessoas deixam de aproveitar uma nova oportunidade de emprego ou mesmo de fazer um bom negócio, por medo?
Sair da chamada "ZONA DE CONFORTO", onde já conhecemos todas as possibilidades, nos assusta e causa o medo paralisante. Mas se perguntarmos a qualquer empresário de sucesso, vamos perceber, com toda certeza, em seu discurso, que ele teve que romper com as amarras da zona de conforto e correr determinados riscos (entrar numa "ZONA DE INSTABILIDADE").
O medo não é só de ser mal sucedido. Muitos se perguntam, ainda que inconscientemente: o que eu farei com o sucesso? E se de repente, eu descobrir que agora eu sou mais feliz vivendo desta nova forma?
Inevitavelmente, estamos sempre julgando e sendo julgados. Contudo, o medo de sermos julgados é uma realidade que nos inquieta. Para vocês terem uma idéia, eu estou há vários dias tentando escrever sobre o medo, mas vinha sempre a minha mente uma voz acusadora que me dizia: o que vão pensar de você?
Bem, a cada dia estou conseguindo romper com os meus medos, minhas inseguranças e ansiedades. E sabe de uma coisa? Estou sendo muito mais feliz. Descobrindo muitas outras possibilidades, que antes não estavam acessíveis a mim, um reles mortal normal.

E não digo pra que eu e você sejamos inconseqüentes. Não é isso! Mas podemos sim, correr um risco calculado.
Uma antiga lenda da Índia conta a história de um rato que tinha muito medo de gatos, até que um mágico concordou em transformá-lo em gato. Isso resolveu seu medo, até que ele encontrou um cachorro; então o mágico o transformou num cachorro. O rato, que agora era um cachorro, ficou contente, até que encontrou um tigre; então o mágico o transformou num tigre. Mas, quando o tigre veio se queixar de ter encontrado um caçador, o mágico se recusou a ajudá-lo. "Eu o transformarei num rato novamente, pois apesar de ter o corpo de um tigre ainda tem um coração de rato!".
Será que a vida já não nos transformou em um tigre e continuamos vivendo como se ainda fôssemos um rato?
Enquanto escrevia fui me lembrando de alguns medos - medo de avião, medo de animais, medo de altura, medo de escuro, medo de lugares fechados, medo de se expor, medo de falar, medo de doença, medo de ficar sozinho, medo de ficar numa multidão, medo de dentista, medo de médico, medo dos outros, medo de nós mesmo....Nossa! O rol parece infinito! Tem gente que tem medo até de mulher bonita.
Vamos combinar uma coisa? Vamos tentar superar os nossos medos? Vamos tentar ser mais felizes? Vamos tentar sair dessa zona de conforto?
Lembremos do exemplo de Jesus. Antes da sua morte na cruz, ele "transpirou" sangue de tanto medo que estava sentindo, por saber o que haveria de passar. Contudo ele não ficou de braços cruzados, mas preferiu morrer de braços abertos, sagrando-se vencedor.
ABRA OS BRAÇOS! ENFRENTE OS SEUS MEDOS! SEJA FELIZ!