domingo, 15 de janeiro de 2012

Transitoriedade

Quem és tu, mulher?
Que me tira o sono
Que me leva pra cama
Que me faz tão feliz?

Quem és tu mulher?
Que me traz a paz
Que me rouba a paz
Pôr-do-sol de inverno

Insensato coração
Amor de verão
Férias da razão
Minissérie na tv

Sonho irreal
Desejo matinal
Sentimento vendaval
Quem és tu, mulher?

Furacão de emoções
Barragem explodida
Rio que transborda
Porque és tão querida?

Quem és tu que me chama
Que me assusta e encanta?
Escravo de tuas vontades
Refém de tuas vaidades.

Que importa quem tu és?
Já não sei quem sou
Só sobrou o amor arrebatado
De um vassalo apaixonado.

(Kilson N. Silva)

2 comentários:

  1. adorei o poema... quem será que o deixou assim apaixonado??... !!! beijos!!

    ResponderExcluir
  2. Valéria, escrevi esse poema (se é que se pode chamar assim) pra minha ex-esposa. Obrigado pelo elogio! Que bom que vc gostou. Bjs

    ResponderExcluir