Buscando não sei o quê
Vivendo sem ter razão.
Noitadas, baladas, bebidas.
Fugas fugazes da vida bandida,
Impune e errante
Solidão de acompanhante.
Nada vi nem te vi
Nem mesmo a mim percebi.
Esbarrei na sorte do destino
Ou nos destroços das lembranças?
Tropecei, mas não caí...
Sobrevivi e revivi
Ao ver o filme empoeirado
De um amor amordaçado.
Não sou mais o mesmo!
Não és mais a mesma!
Tudo muda com a vivência
Não resiste às novas experiências
Espelho da alma
Reflexo do coração
Gritos dos sentimentos
Teus olhos verdes reluzentes
Era tu que me olhavas
Como antes me encantavas
Bruxa, maga, fada
Sem saber me enfeitiçavas
Desejos a flor da pele
Boca salivaante
Borboletas no estômago
Respiração ofegante
Olhares trocados
Uma taça de vinho
Pele roçando, braços e abraços,
Mãos que se tocam, cheiros mixados.
Quanto tempo faz?
Bastante!
Quanta diferença faz?
Nenhuma
Tal qual um filme pausado
Apesar do tempo passado
Com um play do teu corpo
O amor renovado.
(Kilson N. Silva)
Nenhum comentário:
Postar um comentário