sábado, 21 de janeiro de 2012

Flor da Pele (Zeca Baleiro)

Ando tão à flor da pele
Qualquer beijo de novela
Me faz chorar
Ando tão à flor da pele
Que teu olhar "flor na janela"
Me faz morrer
Ando tão à flor da pele
Meu desejo se confunde
Com a vontade de não ser
Ando tão à flor da pele
Que a minha pele
Tem o fogo
Do juízo final...

Barco sem porto
Sem rumo, sem vela
Cavalo sem sela
Bicho solto
Um cão sem dono
Um menino, um bandido
Às vezes me preservo
Noutras, suicido!

Ando tão à flor da pele
Qualquer beijo de novela
Me faz chorar
Ando tão à flor da pele
Que teu olhar "flor na janela"
Me faz morrer
Ando tão à flor da pele
Meu desejo se confunde
Com a vontade de nem ser
Ando tão à flor da pele
Que a minha pele
Tem o fogo
Do juízo final...

Barco sem porto
Sem rumo, sem vela
Cavalo sem sela
Bicho solto
Um cão sem dono
Um menino, um bandido
Às vezes me preservo
Noutras, suicido!

Oh, sim!
Eu estou tão cansado
Mas não prá dizer
Que não acredito
Mais em você
Eu não preciso
De muito dinheiro
Graças a Deus!
Mas vou tomar
Aquele velho navio
Aquele velho navio!

Barco sem porto
Sem rumo, sem vela
Cavalo sem sela
Bicho solto
Um cão sem dono
Um menino, um bandido
Às vezes me preservo
Noutras, suicído

domingo, 15 de janeiro de 2012

Transitoriedade

Quem és tu, mulher?
Que me tira o sono
Que me leva pra cama
Que me faz tão feliz?

Quem és tu mulher?
Que me traz a paz
Que me rouba a paz
Pôr-do-sol de inverno

Insensato coração
Amor de verão
Férias da razão
Minissérie na tv

Sonho irreal
Desejo matinal
Sentimento vendaval
Quem és tu, mulher?

Furacão de emoções
Barragem explodida
Rio que transborda
Porque és tão querida?

Quem és tu que me chama
Que me assusta e encanta?
Escravo de tuas vontades
Refém de tuas vaidades.

Que importa quem tu és?
Já não sei quem sou
Só sobrou o amor arrebatado
De um vassalo apaixonado.

(Kilson N. Silva)

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

TUDO DEPENDE...

Do ângulo que a gente ver as coisas.
Nem sempre as coisas são, exatamente, o que parecem ser.

Amor Renovado

Distraído eu estava
Nas noites frias do coração
Buscando não sei o quê
Vivendo sem ter razão.

Noitadas, baladas, bebidas.
Fugas fugazes da vida bandida,
Impune e errante
Solidão de acompanhante.

Nada vi nem te vi
Nem mesmo a mim percebi.
Esbarrei na sorte do destino
Ou nos destroços das lembranças?

Tropecei, mas não caí...
Sobrevivi e revivi
Ao ver o filme empoeirado
De um amor amordaçado.

Não sou mais o mesmo!
Não és mais a mesma!
Tudo muda com a vivência
Não resiste às novas experiências

Espelho da alma
Reflexo do coração
Gritos dos sentimentos
Teus olhos verdes reluzentes

Era tu que me olhavas
Como antes me encantavas
Bruxa, maga, fada
Sem saber me enfeitiçavas


Desejos a flor da pele
Boca salivaante
Borboletas no estômago
Respiração ofegante

Olhares trocados
Uma taça de vinho
Pele roçando, braços e abraços,
Mãos que se tocam, cheiros mixados.



Quanto tempo faz?
Bastante!
Quanta diferença faz?
Nenhuma

Tal qual um filme pausado
Apesar do tempo passado
Com um play do teu corpo
O amor renovado.

(Kilson N. Silva)

sábado, 7 de janeiro de 2012

Mensagem de vida

Madre Teresa de Calcutá, que foi Prêmio Nobel da Paz, entre tantos exemplos, deixou também escritos de grande valor.

Escreveu ela: Você sabe qual é o dia mais belo? Hoje.
Tinha razão. Nada se iguala ao dia que se está vivendo. O ontem é passado. Já nos trouxe a experiência e o amanhã ainda não é realidade.

E a coisa mais fácil? Equivocar-se.
Com certeza. Quantas vezes, no mesmo dia, cometemos erros? Por pressa, damos informações incorretas. Por descuido, fazemos uma anotação indevida. E assim por diante.

Qual é o presente mais belo? O perdão.
Sim, o perdão é sempre extraordinário para quem o recebe e que, normalmente, aguarda ansioso por isso, desejando de alguma forma se redimir da falta praticada.
É suficiente que lembremos como ficamos preocupados quando ferimos um amigo e aguardamos a chance de nos ver de novo ao lado dele, para, de alguma forma, compensar o que fizemos de errado.

Quais as pessoas mais necessárias? Os pais.
São eles que nos transmitem a vida, nos formam o corpo, nos alimentam, nos educam. São eles que nos protegem nos primeiros anos, quando somos tão frágeis, incapazes de viver e caminhar por nós mesmos.
São eles que nos seguem, anos afora, sempre amigos, atentos, cuidadosos.
E os maiores professores? As crianças. Sem dúvida, as crianças, pela sua forma descontraída de agir, nos dão muitos exemplos da melhor maneira de nos portarmos na vida.
As crianças são simples. Expressam com facilidade seu carinho. Lutam pelo que desejam. Não têm vergonha de chorar.

O melhor remédio? O otimismo.
Quem leva a vida com otimismo, jamais se entrega ao desalento. Consegue sempre forças renovadas para lutar e vencer.

A expressão mais eficaz? O sorriso.
O sorriso conquista simpatias. Quando nos encontramos em lugares estranhos, entre desconhecidos, quando todos parecem um pouco assustados, o sorriso de alguém traz reconforto.
E pode ser o início de um diálogo, logo adiante.

A força mais potente do Universo? A fé.
Não foi por outro motivo que Jesus, falando a respeito da fé, disse que se a tivéssemos do tamanho de um grão de mostarda, conseguiríamos mover montanhas.
Lembremos que o grão de mostarda é uma das menores sementes. É minúscula.

Finalmente, a coisa mais bela? O amor.
O amor coloca cores na paisagem, alimenta e dá forças. Por amor, uma criatura se entrega a outra criatura e se torna cocriadora com Deus.
Por amor, um Espírito Excelso veio à Terra, cantou e viveu o amor, deixando, ao partir, o mais belo poema de amor que a Terra já conheceu: o Evangelho.
* * *
Comece o seu dia agradecendo a Deus, pela bênção da vida.
Se você tem alguma mágoa da véspera, faça como o sol: esqueça a sombra e brilhe outra vez.
Use o sorriso com abundância e descobrirá como ele lhe trará precioso rendimento de colaboração e felicidade.
Lembre que a fórmula da felicidade recomenda ter para com tudo e para com todos a disposição de cooperar para o bem.

Redação do Momento Espírita, a partir de frases de Madre Teresa de Calcutá, da revista Harmonia, nº 62, de dezembro de 1999 e dos caps. 1 e 2 do livro Sinal verde, pelo Espírito André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Cec.
Em 06.01.2012