- Você promete que fará a minha filha feliz?
- Não senhor! Não posso prometer isso.
- Mas como você quer que eu deixe a minha filha casar-se com você?
- Ninguém pode ser responsável pela felicidade do outro. Cada pessoa tem que fazer a sua própria caminhada na direção dela. Mas eu prometo que estarei sempre ao lado da sua filha, na sua caminhada, para ajudá-las nos momentos de tristezas, dúvidas, incertezas e dores. Prometo que me alegrarei com cada sucesso que ela alcançar e que sempre lhe darei muito carinho, amor e atenção.
- É certo que os problemas aparecerão, mas tenho certeza que com sabedoria e bom senso conseguiremos, juntos, contorná-los e superá-los.
O casamento se realizou seis meses depois.
E ela?
Bem...O que vocês acham?
(Kilson N. da Silva)
Temos a humilde pretensão de observar fatos corriqueiros a partir de um ponto externo e com um mínimo de preconceitos. Além de aproveitar a leitura do mundo, por meio de outros observadores.
sábado, 22 de janeiro de 2011
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
A Natureza não Perdoa!
"Deus perdoa sempre; o homem às vezes; a natureza nunca." – Já faz alguns anos que li essa frase, mas não sei que a disse. Contudo tenho que concordar com ela.
O que vemos hoje nada mais é que uma resposta da natureza pelos séculos de descasos que o homem tem feito com ela.
Não só em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, mas em todo território nacional, que a população vem brincando de enfrentar e destruir a natureza.
Lixo é jogado de qualquer forma nas ruas e nos rios; construções são feitas sem o menor cuidado em barrancos, em áreas que foram devastadas pela ação de pessoas que não pensam nas conseqüências.
É muito fácil só tentar cobrar uma ação do Governo. Eu até concordo que o Governo deva fazer alguma coisa para minimizar esses problemas causados pelas enchentes. Mas o que nós estamos fazendo, como indivíduos, para melhorar essa crise? Será que estamos fazendo a nossa parte?
A outra face da moeda é que se gasta muito em recuperação pós-enchente e muito pouco em prevenção. Claro! Prevenção não é vista nitidamente; não é palpável; não gera votos.
O que rende votos é dar um abrigo provisório para quem perdeu a sua casa ou pagar um valor para que essa pessoa alugue um barraco. Limpar a sujeira e fazer piscinões também é uma boa fonte de votos.
No Nordeste, por exemplo, já poderia ter acabado com a seca se fossem construídos mais poços artesianos. Sairia bem mais barato que ficar gastando com fornecimento de água com carros-pipas, mas isso acabaria com a indústria da seca. Os políticos não poderiam trocar votos por uma mísera lata de água.
Voltando a São Paulo, especialistas já disseram que não há como resolver definitivamente os problemas com as enchentes, já que foram causados por uma ocupação desordenada durante o povoamento da cidade. A única coisa a ser feita é criar medidas paliativas, com o fim de minorar as conseqüências. Essas medidas passam por uma educação ambiental e ações preventivas eficazes.
Dizem que após a chuva vem a bonança, mas o que temos visto em São Paulo é que após a chuva vem sofrimento, dor, perdas e até pessoas tendo que enterrar seus entes queridos.
Que Deus e os homens possam perdoar os responsáveis por todas essas tragédias, pois a natureza já deu a sua resposta – NÃO PERDOA NUNCA!
(Kilson N. da Silva)
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